quarta-feira, 7 de março de 2012

Facero, safado, doente! :-)



Velho facero!

Repara no chapéu, nos anél de ôro. As butina barata, mas limpinhas, impecáveis. São pra estas ocasiões especiais. Levantou o chapéu e passou a mão no cabelo ensebado, e muitas vezes penteado por um pente de bolso, que a muito custo insiste em se embrenhar naquela floresta pantanosa. Só parou aqui mesmo pra tomá um cafezinho. A ansiedade na cara não esconde que feliz ele vai tá quando estiver a 15 Km daqui. Vai visitar a namorada. E isso que ele é casado.

Velho safado!

Não vê a hora de chegar. Vai ser quando a Odete vai dizer pra ele com aquele sorriso enolme: “Valdeci, meu mor, chei que tu não vinha más!” - “Tou aqui minha flor di maracujá!”, ele vai responder, agarrando ela pelo rabo e tacando-lhe um sonoro bêjo. A Odete é uma mestiça gorda, com duzentas grama de beiço encima e embaxo, e uma bunda gigantesca que ele adora encher a tapa e cravá os dente.

Velho doente!

eh eh

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