terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ANTI-TATOO (ou "As tatuagens traem")

Eu tatuei não só o nome dela, mas toda uma declaração de amor no meu flanco (dói pra CA-RÁ-LÊ-Ô!). Eu ganhei o jogo de futebol, campeonato nacional! Fui correndo pro córner após o gol, levantei a camiseta pra câmera! Exibí o meu amor pela desgraçada pro paíz inteiro ver em rede nacional! E ela me corneando no motel com o Ricardão...

("Mas eu sô cráquê! Eu pago a cirgía! FIADAPUTA!", suspirou quando soube de tudo.)

(Ela viu o jogo na TV - do motel. Largou o pau do outro e lhe chamou a atenção: "Olha que lindo!"
Sob o brilho de seu olhar uma lágrima de satisfação misturou-se à porra em sua bochecha...)

(Escrito no Van Gogh após os gols do Fantástico, ao som de um filme do Jack Chan e (pasmen!) alguém que parecia ser a Woopy Goldberg! UFA! Não era! Ainda bem, por que aí ia ser F***!)

(A última palavra foi censurada por que a idéia dos dois "atores" "atuando" no mesmo filme já é obscenidade suficiente!)

("Ah, é assim que se escreve 'Woopy Goldberg'!" Exclamou após pesquisar no google e antes de clicar "send".)

Só de gangue!

Eu não sou ciumento? Você acha mesmo? Não, claro que sou. Até demais. Claro que eu procuro não demonstrar, até mesmo por que eu acho que ciume é uma coisa errada e sem fundamento em 99.9 por cento das vezes. Mas no íntimo, lá dentro, a briga é feia. E o meu ciúme é forte. E bom de briga! Ele é tão forte que precisa o meu bom senso, a minha razão e o meu auto-controle pra segurá-lo. Só de gangue mesmo pra segurar o facho dele! O problema é que ele é mais forte pro alcool do que os outros três. Aí, quando eu tou bebado ele caga todo mundo a pau. Né, meu bem?