Este foi musicado

(de muito, muito tempo atrás...)


I am got nothing to kill some time
Time to fall sleep,          and it still shines
Hurting so deep,          all the sadness of mine
The darkness that turns blind
The one which comes from inside

It must happens to everyone
This shit new town,          my heart of stone
Let myself down,          I'm all alone
Where is the place that I call home?
Well, I don't know where I belong...

An understanding look tender call
To forgive my tears to fall
To make the pain go...
But who's gonna to watch me now?
If that's all I’ll never show...

"Sempre tive esses problemas de caráter sexual,

nunca me satisfiz com as espécies assexuadas. Segurei-me por milhões de anos e tive de criar as espécies sexuadas, os gametas, os gêneros, a fecundação , a cópula e etc ... não resisti.
        Torna-se notável nas datas dos meus relatos a seguir, a ordem exponencialmente progressiva em que fui ficando cada vez mais ousado em minhas experiências, e cada vez mais obsecado...
        De início era tudo muito primário, e as experimentações passavam pela posseção violenta entre machos e fêmeas ainda muito primitivos e animalizados, tendo depois partido para situações mais requintadas, onde passavam a ser incluídas as danças e rituais...
        Já me passei por vários animais durante uma época de fetiches zoófilos. Tendo tomado a forma de bois e cisnes, por exemplo, para seduzir jovens ninfas, durante as épocas mitológicas. Houve épocas em que me aficcionei por orgias, tendo resultado nos ocorridos de Sodoma e Gomorra.
        A vez em que fui mais longe, creio ter sido quando desejei tirar a virgindade de uma mulher de dentro pra fora, separando-me então em três: pai, espirito e filho. Tendo sido fecundado pelo penúltimo, o espirito, este ultimo, sendo filho e sendo eu mesmo, permitiu então a minha execução de uma defloração ao contrario! Uma obra de arte, transformada em simbolo de idolatria, adorado até hoje.
        Mais tarde já me via seduzido pelo sado-masoquismo, tendo colocado minhas fantasias em prática através do marquês que deu nome à categoria. Freud, que havia demonstrado profundos estudos no campo da sexualidade, teve a vida por mim extendida até os 83 anos a toa! De nada me serviram suas novas perspectivas, constantemente refutadas até os dias de hoje. Porém tenho a satisfacao de me encontrar mais calmo. Mais do que algo puramente sexual, instintivo, carnal, o mundo moderno me proporciona entretenimentos mais espirituais, e já me satisfaço com uma intelectualização do sexo, me divertindo com a complexidade da sexualidade múltipla e grupal, a diversidade de opções, e de tipos de relacionamentos: grupos, trios, casais swingers, etc... "

retirado de: http://www.blogdeDeus777.blogspot.heaven/

Esse é antigo, e fraco!

mas gostei do desenho.

(A narradora é médica.)

Estávamos juntos há algum tempo mas não oficialmente. Naquela noite não sei por que cargas de assuntos acabamos falando de febre. Ele pegou o termômetro em minha bolsa, disse para eu me virar. Sem perceber, me virei mesmo na cama e ele abriu as minhas nádegas. Imediatamente as contraí, contestando:

– Não senhor!
– Ah, pára! – disse ele – tu pode fazer nos outros mas não se pode fazer em ti?
– Existem outros lugares pra se fazer isso, como embaixo do braço, por exemplo.
– Menos preciso. Abre!
– Nananinanão!
– Que tipo de médica tu é que não deixa nem o namorado medir a tua temperatura?
– Não somos namorados, somos?
– Se fôsssemos...
– Tu gostaria?
– Até gostaria, mas fica complicado se tu não deixa eu enfiar nada no teu rabo...
– Então enfia o que quiser.
Ele pegou o KY de dentro do seu guarda-roupa e começamos a namorar (dolorosamente).

Estou me livrando de coisas que não estou acostumado a ficar sem...

Maldita Lei da Inércia! E além disso, como se já não bastassem os vícios que nós mesmos nos condicionamos por vontade própria, também o nosso organismo fica a nos drogar constantemente, e condicionalmente à certas situações que não são constantes em nossa vida, mas que duram pequenas fazes dela. Assim criam-se sucessivos períodos de adicções e abstinências, em que nos vemos na desesperadora situação de sentir falta daquilo que nos livramos por vontade própria. Sentir falta até do que nos faz mal é culpa da Dona Inércia. E o que faz falta são os efeitos dos famigerados hormônios, como a Dona Ocitocina – ou bonding hormone, hormônio dos laços (afetivo-sexuais)...

Escutado no R.U. do Vale

à muito tempo atrás
por quem que me falou.

Ou seja: argumento de autoria desconhecida também :P

Se o "Nitchê' tivesse nascido nos tempos atuais...

...seus livros seriam blogs , seus aforismos seriam posts diarios , e a maioria de seus leitores seriam jovens skinheads! :-P
Existe muita genialidade mas existe muita porcaria em sua obra , o que vai depender do gosto e da opiniao do freguês. :P .
No meio do material filosofico (que deveria ser ao que ele devia se ater, no que ele realmente contribuiu em algo) existe tambem muito "lixo blogueiro".
Nao tenho dúvida de que este cara foi um dos precursores dos blogs, outra prova de que há nele sim muita genialidade e vanguardismo, era realmente alguem à frente de seu tempo.
Quem quer que o tenha lido, por favor, façam um esforco para ver se não me devem concordar que: em inúmeros casos (na maioria deles, talvez) ele se presta à imbessilidade de regurgitar as suas opiniões desnecessárias à respeito de vários assuntos que não lhe dizem respeito.
Vou tentar ajudar. Veja-se o "post hipotético" abaixo, e digam se nâo remete ao que seria um "aforismo digital" de um "Nietzsche pós-adolescente" em pleno seculo XXI:
"Esquecemos o valor do sorvete de pistache, o sorvete verdadeiramente europeu, feito para o deleite e apreciação dos paladares superiores, e nos contaminamos com os sabores plebeus baseados nas mais variadas especiarias do mundo bárbaro, como por exemplo o 'dois amores', de chocolate preto e branco, proveniente do cacau, e que mais se assemelha ao escremento dos povos que o cultivam, alám de várias outras contaminções gastronômicas que ofendem o bom gosto do 'espirito livre'... " :-P

- Eu tenho uma historinha pra te contar...

- Eu acho que sei qualé...
- Não, tu não sabe...
- Cara, acabei de vir do PROCON, descreveram tudo errado o que pedi, e assim esculhamba tudo! Depois a empresa vai usar essas coisas mal descritas pra atrasar ainda mais a solução do caso! Santa incompetência esse pessoal que trabalha lá! Me diz uma coisa, a gente reclama dos lugares no PROCON, mas onde a gente reclama do PROCON?
- Não sei...
- Mas e aí, qual é a novidade?
- Pois é, esses dias eu voltei lá naquele lugar que fomos no outro dia...
- Ah ah ah ah ah, viu! Eu sabia o que era!
- Tu não sabia de nada, tu não me conhece, che...
- Claro que eu sabia... e que papo é esse de "não me conhece"? Se tu agiu da forma mais previsível do mundo...
- É, pois é... eu voltei lá no chinaredo... e dessa vez eu fui até o final com aquela menina...
- Ah, aquela?! Bacana, bacana... finalmente ouviu o teu psiquiatra...
- Não foi o psiquiatra, foi o psicólogo... e ele não me disse pra fazer isso, só perguntou se eu fazia...
- Sim, ele não pode dizer pra tu fazer, ele só pode dar a deixa, eh eh... ele sabe que isso vai te fazer bem...
- Bah, pior que isso me fez bem mesmo...
- Sim cara, é uma necessidade fisiológica, equilibra e tal...
- Eu nunca tinha feito sexo pago...
- Poxa, que preconceito, o Gabriel Garcia Marquez, em "Memória de Minhas Putas Tristes", que dizem ser meio auto-biográfico, e que, aliás, não gostei, mas anyway... ele descreve um protagonista que não aceita de jeito nenhum fazer sexo sem ser pago! Se a mulher não aceita ele insiste até que aceite... mas acho que não cheguei a ler todo não...
- É, pois é, e tem aquele ditado clássico também: "sexo pago é mais barato que sexo não pago..."
- Sim, lembra que já te custou até um violão!
- É verdade...
- E outra, teu psicólogo fui eu! Quem que disse que o cara tinha te dado uma indireta? Quem disse que ia fazer bem? Que tu devia ir dar uma olhada, tomar umas, conversar, que não precisava fazer nada, só espairecer... Quem que falou isso de tempos em tempos? Plantava a ideia e depois esquecia por um temnpo pra não pressionar? Eh eh... aquele dia já fazia séculos que eu não falava nisso, só sujeri no meio da noite, da bebedeira, e tu curtiu, eh eh...
- É pois é, eu curti mesmo...
- E mais, na mesma noite tu falou que tava com vontade de voltar, e depois vem dizer que eu não sabia do que tu tava falando, seu previsível!
- Ah, eu falei é?
- Aham... nem lembra...
- Pois é, e eu já tou com vontade de ir lá hoje denovo...
- Porra meu! Não vai virar o Polaco tapado, aquele com quem passei o natal...
- Calma che, eu não sou tão burro assim...
- Tá certo, que eu saiba tem uma falta de tempos aí pra recuperar, eh eh...
- É, é verdade...
- E aí, como foi lá?
- Foi bacana... ela até fingiu que gostou...
- Ah! E tu acha que das outras vezes elas não fingiam também?
- Mas das outras vezes, teve algumas, que eu sei que não fingiram...
- Ah tá!
- Sim, quando não gostaram.
- Eh eh eh eh eh...

FRENTE & VERSO

por que

quando

se livrando

com calma

dos parasitas da tua alma

ficas a lamentar

os buracos na tua mente (?)

eles estão a se desocupar

para serem preenchidos novamente











(boa sorte dessa vez!:-P)

"Adivinha dotô, quem tá denovo na praça?!"

Argumento: autor desconhecido.

Qual a melhor ordem para as duas últimas estrofes?

E daí se eu inventei?
e daí se eu percebí?
se do cavalo caí...
eu levantei!

E se não era isto?
e se era fantasia...
pois que era toda minha
foi benquisto!

E se fechou-se uma janela?
e se finalmente eu ví
e ela não está aqui...
não era ela!

perdeu-se não a lança
tão somente o alvo
aqui está a salvo
a esperança

O que entao eu perdi?
afinal o que se conclui?
alguem se foi, eu não me fui
estou aqui!

E se o que se prometeu
depois virou-se em dor...
o que é importa é que o amor
é todo meu!

Se a duras penas passou
já não ouço nem um som
pois o que há de bom
nunca levou!



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-Naquelas épocas as pessoas não distinguiam puta de atriz...

-Não tem diferença...
-Como assim?
-Ambas se entregam de corpo e alma à uma performance que virá a satisfazer alguém ou alguns... a diferença mesmo está em que, basicamente, no primeiro caso, o publico é menor e a interação é maior.
-É uma perspectiva...
-Mas é preciso notar que eu me referi a uma performance "que virá a" satisfazer, e não "pra" satisfazer... existe algo de egoísta na arte... talvez tudo!
-Mas conheço algumas cuja performance é na verdade "pra" satisfazer os clientes...
-Porém essas não são as melhores.
-Putas ou atrizes?

Yet another geek who wants to make part of a rocknRoll band

"Meu sonho é me casar..."

"...voltar pra minha cidade e casar com o Cláudio", dizia a Aninha. "Teu nome é Cláudio?", "Não", eu respondia, "Qual o teu nome mesmo... difícil teu nome, eu nunca lembro", ela ria, "Posso te chamar de Cláudio?", "Não!", eu proibia sorrindo. A Aninha era a minha putinha preferida do cabaré da véia Dóra.

O Inácio era um conhecido do pessoal, e as vezes, quando estávamos por lá, ele chegava. Era irmão de um modelo profissional, realmente parecido com o irmão, tinha mesmo um sucesso acima da média com as mulheres. "Inácio... adoro homem alto!", ela suspirava. Ao perceber que estava ao meu lado, ela se virava rapidamente, "também, gosto de baixinhos...", retrucava com encantadora avidez. "Claro que sim", eu lhe sorria.

Ela pretendia juntar algum dinheiro e voltar à sua cidade pra se casar. O Cláudio estava lá esperando. Devia talvez pensar que ela trabalhava como babá em alguma "casa de familia". O que não era totalmente uma inverdade. O ofício as vezes se assemelhava à isso, e a véia Dora se referia às meninas como suas filhas.

Sempre me intriguei com essas pessoas que vão para outros paízes, como os Estados Unidos, trabalhar em sub-emprego, como faxina, no mac donalds, ou ambos... Não me agradava a idéa, e isso era sustentado por uma frase dita pelo Peréio numa entrevista: "preferem ser rabo de leão do que cabeça de galo!"

Agora fico imaginando a situação de alguém que vai ser puta em Uruguaiana... <: -)

Fico imaginando ela lá em Ijuí, num momento de necessidade, sendo "descoberta" por um desses "olheiros", tipo os de futebol, com uma proposta de oportunidade financeira em um "intercambio" cuja distância garante um alto nível de sigilo...

Falando em olheiros e putas, diz que a Tia Carmen mudou de ramo, entregou a casa pra alguém e passou a agenciar jovens jogadores de futebol. Deve ter vindo da própria clientela a vislumbre dessa possibilidade. Pelo menos foi o que me contou um taxista. Outro desmentiu.

Abajur novo

Eu não gosto de dormir de três formas: sóbrio, sozinho ou no escuro. Pra dormir eu preciso estar bêbado, ou acompanhado de alguém ou de um abajur. Quando meu abajur estraga, meus niveis de alcoolismo e promiscuidade aumentam. Da mesma forma que , quando estou "bem comportado", é a conta de luz que sofre um reflexo indesejado...