quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

(A narradora é médica.)

Estávamos juntos há algum tempo mas não oficialmente. Naquela noite não sei por que cargas de assuntos acabamos falando de febre. Ele pegou o termômetro em minha bolsa, disse para eu me virar. Sem perceber, me virei mesmo na cama e ele abriu as minhas nádegas. Imediatamente as contraí, contestando:
– Não senhor!
– Ah, pára! – disse ele – tu pode fazer nos outros mas não se pode fazer em ti?
– Existem outros lugares pra se fazer isso, como embaixo do braço, por exemplo.
– Menos preciso. Abre!
– Nananinanão!
– Que tipo de médica tu é que não deixa nem o namorado medir a tua temperatura?
– Não somos namorados, somos?
– Se fôsssemos...
– Tu gostaria?
– Até gostaria, mas fica complicado se tu não deixa eu enfiar nada no teu rabo...
– Então enfia o que quiser.
Ele pegou o KY de dentro do seu guarda-roupa e começamos a namorar (dolorosamente).

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